quarta-feira, 29 de julho de 2009

Once Upon a Time

O mal ficou instavel quando se deparou com o castelo protegido pela fantasia, nesse castelo nao havia mal, os pesadelos tinham uma conotaçao fraca.
Estavam enfraquecidos pelos personagens utopicos, pelos risos de criança desprovidos de maldade, pela eufonia harmoniosa, pelas brincadeiras que iluminavam a escuridao que os pesadelos mantinham presente.
Numa hora nao era de mais de uma Grande Caçada, na hora seguinte eram as peripecias de toda uma arvore genealogica, em que geraçoes denotavam uma grande comicidade.
Nesses momentos, nenhuma dor irrompeu, nenhuma lagrima se formou, nada mais do que uma ligeira instabilidade, isso significava que nao havia nada de anormal.
A distancia precaria entre a realidade e a fantasia proporcionava, a construçao de uma barreira interior, sem brechas, o metal cinzento estava a tornar-se demasiado rijo para poder ser destruido.
A batalha iria finalizar, o mundo real incutia ferimentos, que a utopia sarava, por vezes nao deixando nem uma cicatriz.

sábado, 25 de julho de 2009

Memories

Lembranças, será a vida só feita dessa matéria intocável?
Lembranças que acomodam a infância, e a vida, as quedas, os enlaces, os sorrisos e as lágrimas.
Nada fora correcto, nada fora completamente errado, então o que na realidade aconteceu?
O vento levou todas as palavras, todos os sons, todos os gestos, o que restou? Nada para alem de lembranças.
A ironia ensandecida, esta sempre presente, chamaram-lhe destino.
Seria o destino tão sagaz, e indiferente, quebrando correntes e laços eternos?
Mais uma vez, o sentido está ofuscado, pelas paredes escuras do mistério, com um telhado negro e frágil, que poderá desmoronar, as janelas tem um vidro demasiado fosco para poder distinguir formas, e a porta encontra-se demasiado enferrujada para poder ser aberta, no fim, não passa de mais um questão infundamentada, encoberta pelo típico desinteresse, pois lembranças, nunca passaram de memorias recolhidas ao longo de uma idílica existência.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Broken Strings

As palavras são falsas, tal como o vidro que tenta se confundir com o cristal, mas acaba por se estilhaçar,
A realidade contundente que impele para reviver o pesadelo,
O verdadeiro significado das coisas, é escondido algures, não, ninguém jamais procurara,
A loucura é companheira da aventura, mas qual o companheiro da amizade, que é escrupulosamente hipócrita?
O jogo é simples, as regras difíceis, irrefutáveis, destituídas de piedade,
O justo torna-se ganancioso, e o único objectivo é chegar ao fim do jogo, não interessa como.
Se a verdade se torna difícil, porque será tao importante atingi-la?

Breaking Free

O silencio dos teus passos segue sem parar, segue por ruas e vilas, cidades e países, segue por corações e lembranças.
Amigo é uma palavra desagregada de sentimentos, pelo menos em relação ao pulsar da minha emoção, é um desacordo, é uma inversão de sentido, são fragmentos soltos sem possibilidade de se encaixar.
E tu és um desafio para o mundo, desafias a dinâmica, e as correntes de ar, o deixar de ser, e o tornar-se, é uma reviravolta, com um único instinto.
Algo feito para testar, fazer acreditar, ou até mesmo abalar, soerguer protecções eram meras desculpas, para não sentir, para tentar apagar ou somente para tentar facilitar.
Linhas cruzadas, ou reviradas, qual a sua importância, os passos seguem sem parar, se não conseguir alcança-los, não é um lamento, é um instante incompreendido.
Não se trata de um corrida no asfalto, mas de um voo ao desejo.
È uma direcção que não vicia, apenas faz seguir o sentimento .